sábado, 27 de junho de 2009

A Igreja Quitanda e a Igreja Hipermercado.

A Igreja quitanda e a Igreja Hipermercado.
Hoje nossa sociedade passa por constantes mudanças, mudanças estas rápidas. Estas mudanças são a conseqüência de termos uma sociedade com tantos confortos, porém tão deprimida, pois apesar de todo este conforto há uma mudança continua e rápida. É sabido pela maioria dos estudiosos do comportamento, psicólogos, psicanalistas e psiquiatras que a mudança causa temor, preocupação e insegurança. E é este o motivo de termos uma sociedade cada vez mais doente emocionalmente; pessoas insatisfeitas que apesar de terem tudo o que queriam parece que lhes falta algo. Pessoas que vivem a criar metas para si e quando as alcançam se sentem frustradas, pois parece que não era aquilo que queriam, sentem que falta algo...
Esta mudança do comportamento do consumo também tem afetado as igrejas, digo igrejas como instituição e não a Igreja como Noiva do cordeiro. Pois vemos que as Igrejas quando instituição tem acompanhado a evolução comercial, pois o comercio antigamente girava em torno da quitanda, ou a chamada venda em alguns dialetos brasileiros. A quitanda era o lugar onde você não ia única e exclusivamente para comprar, mas ia para conversar, ter um contato com o dono que era seu conhecido, este por sua vez perguntava da família; como estavam os filhos, os estudos, a roça o parente que foi para outra cidade e ai por diante. Este comércio girava em torno da confiança, pois o dono vendia marcava em um caderneta que era acertada no final do mês, ele não usava estratégia de marketing, pois tinham seus clientes cativos e este também não procuravam ir em outro lugar pois já estavam acostumados ali onde havia confiança e amizade. Se ele por acaso deixasse de ir ao comercio por algum tempo o comerciante já lhe mandava “lembranças” por algum parente seu para reafirma sua amizade. Porém isto mudou hoje já não se vê muitas quitandas, estamos na era dos hipermercados, onde tudo é formal, ao contrário da quitanda, esta instituição visa somente o lucro ela não esta preocupada com sua família e onde você arrumou o dinheiro, você dificilmente conhecerá o dono pois estes empreendimento são administrados por inúmeros gerentes. Este estabelecimento só se preocupa com o lucro, quer atacar a concorrência. Ele jamais estará preocupado com você como esta sua família e etc.
Enquanto que na quitanda você iria busca o básico para sua existência, no hipermercado na maioria das vezes a ênfase esta no consumo do supérfluo. Eles querem nos atrair com propaganda, promoções e promessa que muitas vezes acabam por nos enganar. Apelam para emoções levando as pessoas a adquirirem o que é supérfluo e não o essencial como era o caso da quitanda.
Desta forma estão evoluindo muita igreja, instituições, pois antes elas eram como as quitandas que ofereciam o básico, salvação em nome do Senhor Jesus, apresentavam no como salvador que cura e voltará. Você tinha contato direto com o pastor responsável que se preocupava com sua vida e família, era um lugar de aconchego e muito familiar. Mas agora estamos vivendo a era das igrejas hipermercados, com seus megatemplos, onde se utilizam da mídia para realizarem seu jogo de marketing e “igrejismo”, isto é, vem para minha igreja pois aqui você recebe a benção, como se a benção estivesse relacionada a denominação deste e não a Cristo. Nesta igreja hipermercado você dificilmente terá contato com o pastor responsável, pois ele não cuida de ovelhas, ele é um empresário do reino dos céus, com objetivos e metas a serem alcançadas, como se dependesse dele, e não do Espírito Santo o crescimento da igreja. Ele não esta preocupado com sua família, mas sim em vender seu produto, isto é a benção que você tanto precisa. Seus produtos são os mais variados, tais como; o óleo santo, um pouco de terra de Israel, a vassoura ungida, a rosa ungida, um anjo novo, um descarrego e outros blá, blá, blás, blé, blé, blés e bli, bli, blis que me causam náuseas.
Porém sabemos que a igreja cristã deve ser como a velha e boa quitanda, ou seja, pessoal. Deve haver o contato, a comunhão, pois os cristãos primitivos se chamavam de irmãos e se consideravam uma grande família, tinham refeições comuns e cuidavam uns dos outros (At 2.44-47). Mas nas igrejas hipermercados você já deve ter tido a experiência passar pelas pessoas e nem ao menos ser cumprimentado, como se fosse estranho. O cristianismo é pessoal, somos filhos de Deus, e herdeiros com Cristo. Somos ovelhas e precisamos de cuidado pastoral e não de uma vassoura ungida ou óleo ungido. A igreja primitiva se reunia nas casas como sinal de comunhão (Rm 16.5). É humanamente impossível um pastor cuidar sozinho de uma igreja com mais de quinhentos membros e dar atenção devida. Então podemos concluir que aqueles que querem centralizar tudo em seus megatemplos não querem cuidar de ovelhas, mas comer da sua lã. Pois quanto maior o comércio ou o hipermercado maior a renda. O cristianismo é de contato de simplicidade e de renuncia. Nosso padrão não deve ser o que o mundo estabelece, porém o que Cristo estabeleceu. Pois se o padrão do mundo fosse o ideal não teríamos ninguém com depressão e opressão como vemos em nossa sociedade. Nunca se esqueça somos o sal e luz (Mt 5.13-16), por isso devemos ser diferentes, caso contrário perderemos a razão de existir.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

A Institucionalização da Salvação.

A Institucionalização da Salvação.
I- O que é a institucionalização da salvação?
É achar que a salvação esta restrita a instituição e não a Cristo. Vista no famoso chavão usado por muitos “igrejistas”; aqueles que aceitam a igreja (instituição) e não a Cristo; “só é salvo quem faz parte da minha igreja(instituição).

II- Onde começou a institucionalização da salvação?
Este sentimento não é novo, mas tão antigo quanto a Igreja Católica Romana que foi inaugurada em 312 d.C com Constantino, imperador romano que se declarou cristão. A partir deste fato a igreja cristã que se situava em Roma começa a ter destaque em relação às demais igrejas de outras regiões, tais como a Igreja que havia em Jerusalém, Antioquia, Éfeso, e a futura igreja de Constantinopla, antiga Bizâncio, e atual Stambul na Turquia. A Igreja Romana passou a desenvolver um complexo sistema chamado de sacramentos, que foi e é classificado por eles como meio para se alcançar a salvação. Ou seja, não precisavam mais de Jesus, pois possuíam os sacramentos, e em sua concepção somente a Igreja Romana era legitima herdeira destes sacramentos que era o meio de salvação, sendo deduziam que fora da Igreja Romana não poderia haver salvação, pois ninguém mais poderia realizar estes sacramentos a não se esta instituição. Sendo assim, a salvação deixou de ser um mérito de Cristo que é conferida a nós cristão, para ser um mérito de uma instituição que tem poder de mediar a ida de alguém até o céu.
III- Definição do termo Igreja.
1- A palavra igreja é usada em uma variedade de circunstância. Usamos a palavra Igreja para se referir;
a- Ao templo, quando o vemos e falamos ali é minha igreja.
b- A instituição ao darmos a ela um nome e cnpj; tal como: Igreja Assembléia de Deus, Igreja do Nazareno, Igreja do Evangelho Quadrangular e outras denominações.
c- Igreja como denominação.
2- Mas o que realmente quer dizer a palavra Igreja?
A palavra Igreja vem do termo grego; ekklhsia, “ekklesia” que quer dizer chamados para fora, por isso é totalmente incoerente ou um paradoxo uma Igreja mundana, pois a essência do termo é separação, ou seja, chamados para fora. Este chamado se dava através de um arauto, que em nome de um superior convocava a congregação, ou o povo para que saíssem para fora de suas atividades cotidianas para se congregarem para uma reunião. Porém não havia uma instituição, e nem um templo, mas uma reunião de pessoas. Este é o sentido nato da palavra Igreja, uma reunião de pessoas, seja dois, três, ou um milhão. Como nosso Senhor Jesus disse: onde estive dois ou três reunidos (formando uma Igreja) em meu nome eu estou em vosso meio (Mt 18.20).
3- Quais os tipos de igreja relatados na Bíblia.
a- Igreja local: esta era uma casa onde os cristãos se reuniam, não possuía nome ou denominação, nem CNPJ, que a tornasse uma instituição. Era a igreja que estava na casa dos irmãos como vemos em Romanos 16.5. Esta Igreja local é composta por pessoas salvas, não salvas, joio, trigo, anjos eleitos, demônios. Talvez você se espante dizendo; demônio na igreja? Sim, ou você nunca viu ninguém endemoninhado na igreja onde você congrega que é uma igreja local.
b- Igreja Universal: Esta é a noiva do cordeiro, é a igreja espiritual, compostas por cristãos tirados dentre as igrejas locais e instituições. Todos que fazem parte desta são salvos, diferentemente da instituição que contem salvos, a Igreja Universal(não estou me referindo a instituição Igreja Universal do Reino de Deus) só contem salvos. Ela é composta por salvos de todos os tempos e anjos eleitos. Ou seja, aqueles que não seguiram a rebelião de Satanás (Hb 12.22,23).

IV- Qual o perigo da institucionalização da Salvação.
1- Restringe a salvação à instituição, desfazendo assim de Cristo e seus méritos.
2- Frustra as pessoas, pois todas as instituições, impreterivelmente, possuem seus defeitos e falhas, pois tem no seu seio o chamado joio. E ao dizermos que só são salvos aqueles que pertencem a nossa denominação, as pessoas ao verem os defeitos e imperfeições internas desta, se sentirão frustradas, pois criaram um padrão de perfeição para a instituição que nunca existiu.
3- Desprezarmos as outras instituições, isto é sectarismo e facção.
4- Limitamos a salvação realizada por Cristo a nossa instituição. Pois ele só pode e deve salvar se for dentro de nossa santa igreja fulana de tal.
5- Limitamos a salvação de Cristo a um período de tempo, pois ao contrário das Igrejas Tradicionais, as Igreja Pentecostais e Neo pentecostais surgiram a partir do século vinte, e os tradicionais a partir do século dezesseis, e antes disso, quando havia no ocidente somente a Igreja Católica Romana, Cristo não Salvava? Então João Huss que foi morto no fogo da inquisição Católica não foi salvo, pois não havia igreja protestante para que ele viesse a ser membro, e ele foi morto pela Igreja Católica que era a única “instituição” que havia no ocidente, e que acreditavam ser o único meio de salvação.

V- O Ecumenismo uma farsa.
O ecumenismo, que é a união das instituições religiosas, e a maior de todas as farsas. Pois dizem: precisamos nos unir, pois a noiva do cordeiro não pode estar separada. Quando na realidade a noiva nunca esteve separada, ela é espiritual e não institucional. E o que eles querem unir são as instituições humanas, e não a noiva que é a Igreja Universal e invisível. Eles querem fazer isto para voltar a atribuir um poder extraordinário a um pontífice que manipulara milhões de fiéis. E esta centralização é o maior de todos os venenos.

Conclusão.
Faz-se necessário mais do que nunca sabermos distinguir os diversos sentidos que toma o termo Igreja, para que não venhamos cair no erro do igrejismo, ou seja, achar que a pessoa precisa aceitar a nossa Igreja(instituição) e não a Cristo para ser salvo; e para que venhamos viver melhor e saber que as falhas estão relacionadas as instituições que são compostas de seres humanos, joio e trigo e não à Noiva do Cordeiro que é Santa e imaculada.
Até a próxima e que o Senhor continue lhe abençoando e fazendo crescer na graça e no conhecimento a cada dia! Amem!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Escatologia.
Dicas para uma melhor compreensão das profecias.
Tema: “As barreiras para a compreensão das profecias (Escatologia).”.
Introdução: Existe uma justificativa comum para muitos que dizem que não conseguem compreender as profecias. Esta dificuldade se da por existirem algumas barreiras entre nós e os textos proféticos. Se soubermos transpor estas barreiras não teremos dificuldade na compreensão das profecias. Eis abaixo algumas dicas sobre estas barreiras e como transpô-las:
I- Barreiras Culturais:
Umas das barreiras para a compreensão das profecias são: as barreiras culturais, já que os profetas transmitiram suas profecias e interpretaram suas visões em uma cultura totalmente diferente da nossa. Para transpormos esta barreira, necessário se faz a compreensão do contexto cultural do profeta, onde e como ele viveu. Podemos conseguir isto através de bons livros sobre história de Israel, usos e costumes dos tempos bíblicos e de arqueologia focada nos povos bíblicos.
II- Os intervalos proféticos.
Há versículos que apesar de parecerem uma só profecia possuem intervalos de tempo para o seu cumprimento que variam até mesmo séculos (Ex: Is 61.1,2; Lc 4.14-19). Esta barreira é um pouco mais difícil de ser transposta, pois se faz necessário uma compreensão ampla das Escrituras para podermos conhecer as profecias que se cumpriram nos dias do profeta, as que se cumpriram em Cristo, e as que ainda se cumprirão em um futuro remoto. Mas, também, podemos transpor esta barreira lendo bons livros que abordam as profecias bíblicas, e que fazem uma relação dos textos sagrados, dando uma atenção especial aos textos de dupla referencia e aos chamados intervalos proféticos, como vimos no texto Sagrado supracitado, onde parte do texto de Isaias é citado pelo Senhor Jesus, em Lucas 4, como cumprindo se nele em sua primeira vinda, no entanto, uma outra parte “O dia da vingança do nosso Deus” Is 61.2 só se cumprirá a partir da Grande Tribulação.
III- A transcendência das profecias e visões. Principalmente no livro de Apocalipse.
Os profetas viram e profetizaram muitas coisas que vão muito além da nossa compreensão e do nosso cotidiano. E isto os levou a aplicar, em muitas ocasiões, figuras para assimilações. Pois, eles viam coisas sobre um Deus infinito, um céu e fatos que nunca presenciamos (1 Co 2.9). (Exemplos são as preposições de assimilação: “semelhante”, “como” em Apocalipses capítulo 9). Porém, há uma regra, a Bíblia deve sempre interpretar a ela mesma, pois nenhuma profecia é de particular interpretação (2 Pe 1.20) ou pode ser vitima do “achismo” de alguns escatólogos desprovidos de um verdadeiro preparo.
IV- A Confusão feita entre Israel e a Igreja.
Há três povos descritos na Bíblia, judeus, gentios e Igreja. Sendo que os Judeus e a Igreja, na Bíblia, possuem promessas específicas para cada um. Os judeus possuem promessas físicas, se referindo à terra prometida, enquanto a Igreja possui promessas espirituais referidas ao arrebatamento e corpos transformados (1 Ts 4.13-18; 2 Co 5.1-10). Para podemos transpor esta barreira devemos ver estes dois povos como distintos e com promessas distintas. Caso contrário, aplicaremos texto que são específicos para a nação de Israel à Igreja. Há os que digam que a Igreja substituiu Israel, porém, existem promessas especificas e incondicionais que só podem se cumpridas por um Israel político, e não espiritual como a Igreja é taxada (vede Jr 31.35-37; 32.36-44).
Conclusão.
Sendo assim, se observarmos estas recomendações supracitadas poderemos compreender as profecias e descobrir o maravilhoso e eterno plano de Deus. Pois o Senhor não é um Deus desorganizado, que vem desde a eternidade dando jeitinhos para concertar os erros do homem, no entanto, Ele tem um plano eterno para toda humanidade, e ao conhecemos melhor as profecias podemos delinear este plano desde seu inicio até a eternidade. Glória a Deus para todo sempre!

domingo, 11 de janeiro de 2009

Os três males, ou ismos , com que um missionário tem que se cuidar.

Reflexões Teológicas.
Assunto: Missiologia.
Título: Os três males, ou ismos , com que um missionário tem que se cuidar.

I- O Legalismo: Ele deve saber o que realmente tem uma conotação ética, e o que é simplesmente padrões culturais e humanos (Cl 2.20,21). Caso contrário tentará implantar costume como doutrina e fazer deles meios para salvação, menosprezando assim o sacrifício, restringindo a salvação a coisas exteriores e estéticas.

II- O Nacionalismo: Ele tem que libertar-se de todo seu enlace cultural e nacionalista. Para que ele não tente fazer com que os que são evangelizados por ele se tornem brasileiros ao invés de cristão, ou americanos ao invés de cristãos.

III- O Liberalismo: O missionário deve também analisar o que realmente tem uma conotação ética espiritual para impor um sistema de doutrina coeso. Porém, deve tomar cuidado para não correr tanto do nominismo indo parar no liberalismo.

Conclusão: Sendo assim, vemos que é necessário um preparo prévio do missionário, e não enviá-lo, de qualquer jeito, e dizer aquele famoso jargão "seja o que Deus quiser". Devido a falta de preparo muitos recursos são perdidos, pois enviam pessoas despreparadas que acham bonito o nome missionário, o choro da igreja na hora de enviá-lo, as homenagens etc. No entanto, nem imaginam o que é um campo missionário. Que isto nos sivar de alerta, pois o dinheiro dos santos é santo, e deve sem sombra de dúvidas ser investido em missões, pois esta é uma ordem do Senhor Jessus, porém, isto deve ser feito de forma sábia para que possamos ter sucesso e alcança muitas almas para o reino de Deus, e para que o nome do Senhor Jesus seja glorificado!

O Ide de Jesus é um tríplice ministério.

Reflexões Teológicas.
Título: O Ide de Jesus é um tríplice ministério.
Introdução: Muitas pessoas, e até mesmo muitos missionários, enfatizam o Ide de Jesus somente do ângulo de Marcos 16.15. Isto é o “Pregai”, ou pregar. Porém, vemos que a Igreja tem um tríplice ministério. Ou seja, ela deve pregar batizar e ensinar.
I- O Ide no Brasil colonial: O Ide no Brasil colonial foi a mais pobre aplicação do cristianismo, pois nem podemos classificar isso como uma evangelização e sim como uma batização, ou seja, o cumprimento de parte do compromisso para “o batizai” (Mt 28.19). Com isso nós vemos as conseqüências culturais no cristianismo brasileiro que não é de hoje. Pois recebeu um cristianismo torcido (Romanismo) e além disso não recebeu um acompanhamento de discipulação. O que acabou gerando esse cristianismo sincrético . Ou seja, uma mistura de animismo, baixo espiritismo, alto espiritismo, religiões orientais e cristianismo etc.
II- O Tríplice ministério.
1- O Pregar (Mc 16.15): Primeiro vai o evangelista pregando (gr. khrussw kerusso ) (Mt 28.19).
2- O Batizar (Mt 28.19): Depois este mesmo evangelista confirma o discípulo batizando-o( gr.baptizw baptizo ).
3- O Ensinar (Mt 28.20): E por ultimo entra o papel do mestre para ensinar (gr. didaskw didasko) o discípulo como viver. Isso foi algo que não aconteceu no Brasil colonial e em muitos países evangelizados por instituições evangélicas.
Conclusão: Sendo assim, vemos que o Ide de Jesus é tríplice. Isto é, primeiro vai o pregador ou evangelista convidando o pecador para aceitar a Cristo. Ai surge à pergunta como aconteceu em Atos 2.37b: “que faremos irmãos?”, a resposta a esta pergunta é a mesma de Pedro v.38: arrependei-vos e sejais batizados. Após este processo surge outra pergunta: agora que aceitei a Jesus, fui batizado testemunhando a minha conversão, como viverei? Pois agora sou cristão e deixei de ser pagão. Então entra o ultimo, e contínuo, processo, o do ensino, que levado a cabo pelos mestres.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

O Relacionamento Conjugal (Estudo para casais)










Estudos Doutrinários.
Classificação: Coisas para se saber e praticar.
Tema: Casais.
Título: O Relacionamento Conjugal.
Texto: Gn 1.28.

Introdução: infelizmente há muitos evangelicos que possuem uma visão torcida sobre o sexo. Sabemos sim que esta é a área que o inimigo de nossa almas mais tem trabalhado utimamente. Porém, o diabo se utiliza desta arma porque sabe a fragilidade humana para com ela, e não porque o sexo de toda e qualquer forma seja algo abominável e maligno. Veremos que o sexo é algo puro e agraável, desde que praticado de acordo com a Santa Palavra de Deus.

QUEBRANDO MITOS SOBRE O SEXO.
I- O Sexo é pecado ou não?
O sexo entre marido e mulher não. Pois:
1- Deus ordenou ao homem que ele fosse fecundo:
a- Como este seria fecundo sem a relação sexual? Portanto, o sexo dentro do casamento foi ordenado por Deus.
b- Esta ordenança foi dada ao homem antes da queda. Portanto, concluimos que, o sexo nada tem a ver com a queda e a fruta que comeram.
c- Deus colocou dentro de nós todos os sentimentos e atrações, inclusive a sexual, para que fossemos fecundos.

2- O casal quando se unem torna-se uma só carne (Gn 2.24; Mt 19.5).
a- Mas o que os torna uma só carne não é a união religiosa realizada pelo ministro evangélico, e nem a cívil, realizada pelo ministro de paz. Porém, o que sela o casamento é faz do casal uma só carne é o ato sexual. Assim como o sexo extraconjugal indica o adultério (1 Co 6.16,17).
b- Se o sexo fosse pecado como ele selaria um projeto de Deus tão maravilhoso para a humanidade, que é a união de um homem e uma mulher. União esta que os torna uma só carne e que é aprovada por Deus (Gn 2.18,22-25).

3- Hebreus 13.4 nos diz: “digno de honra seja todo matrimônio e o leito sem mácula”
a- O termo utilizado neste texto para “leito” e koito. Sendo assim, podemos dizer que: digno de honra é o koito sem mácula, sem adultério.
b- Na parte final deste versículo é dito o que realmente Deus abomina no Sexo, que é
o adultério, a devassidão a prostituição.

II- O que a Bíblia condena no sexo.
1- A Bíblia condena o sexo préconjugal, taxando como fornicação (Ef 4.19; 5.3;Cl 3.5; 2 Pe 2.10).
2- A Bíblia condena o sexo extraconjugal, o adultério (1 Co 6.9; Ex 20.14; Ap 21.8).

III- Porque muitos cristãos podem se sentir culpados ao realizarem o ato sexual com seus conjugês.
1- Porque, talvez, em suas antigas vidas, o ato sexual tenha sido um instrumento de Satanás, que ele usava para aprisioná-los, onde viviam em adultério e toda sorte de devassidão sexual (1 Co 6.9).
2- Porque, talvez, tragam consigo uma antiga influência do Catolicismo Romano, com seu asceticismo, onde alguns cristão, para ser ministro praticavam o celibato e a vida monástica.
3- E por falta de um real conhecimento bíblico.

IV- O que a Bíblia fala sobre a intimidade do casal.
1- Ela diz que o homem deve fugir da adultera ( Pv 5.20). Porém deve alegra-se com a mulher da sua mocidade (Pv 5.18,19). “O que seria alegrar-se ou deleitar-se?”.
2- A Bíblia diz que o homem deve saciar-se no ceio de sua esposa (Pv 5.19).
3- A Bíblia diz que o homem deve ser cativado pelo seu amor ( Pv 5.19).
4- O jovem, quando se casava, no primeiro ano de seu casamento não deveria ir para a guerra. Teria que ficar em casa e “ alegrar a sua mulher, que desposou” (Dt 24.5). Alegrar-como?
5- O ato sexual praticado no casamento é uma arma contra a prostituição ( 1 Co 7.2).
6- Tanto marido como mulher devem satisfazer um ao outro sexualmente ( 1 Co 7.3).
7- A partir do casamento perdemos o controle total de nosso corpo para nosso conjugê ( 1 Co 7.4).
8- Tanto o marido como a mulher que deixar de satisfazer o outro sexualente comete falhas (1 Co 7.5).
a- Peca pois esta desfraldando seu conjugê (1 Co 7.5).
b- Coloca o outro conjugê em risco de cair em pecado, e ser derrubado por Satanás ( 1 Co 7.5).
9- Os casais não devem abster-se sexualmente por um longo período de tempo, sem consentimento multuo e com objetivo específico (1 Co 7.5).

O QUE O SEXO SIGNIFICA PARA OS HOMENS.

I- Satisfaz seu instinto sexual.
1- Pois, enquanto o impulso sexual da mulher é exporádico o do homem é quase que constante.
2- O homem produz cerca de 300 milhões de espermatozóides em cada gota de liquido seminal. E se isso não for liberado afeta o bem estar físico, emocional e mental do homem.
3- Um homem frustrado na cama é um homem frustrado em todas as áreas da vida. Seja ministerial, profissional, etc.

II- Satifaz seu senso de masculidade.
E isto esta diretamente realcionado com um boa auto-estima.

III- Aumenta seu amor pela esposa.

V-Reduz a tensão no lar.
1- O casal que tem uma vida sexual satisfatória tende a diminuir as tensões no lar.
2- Pois muitas, e ineplicãveis, irritações masculina provem do impulso sexual não satisfeito.


O QUE O SEXO SIGNIFICA PARA A MULHER.

I- Satifaz seu senso de feminilidade. Pois:
1- Poucos são os homens que não reagem carnalmente a um fracasso na cama. Seja, direta ou indiretamente.
2- Quando o marido não aprecia a únião com a esposa nesta área, as vezes, ele declara abertamente.
3- A mulher obtem boa parte de sua auto-estima do marido. E se ela satifaz sexualmente seu marido ela é apreciada por ele e possui boa auto- estima, caso contrário, baixo auto-estima.

II- Assegura a mulher o amor do marido. Pois a mulher prima pelo amor companheiro que não virá se não ouver uma troca.

III- Proporciona um relaxamento para o sistema nervoso. Pois as mulheres frígidas, segundo pesquisas, são mais nervosas.


FORMAS DE ESTIMULOS SEXUAIS.

I-O homem estimulado, sexualmente, pelo que vê.
Por esse motivo os homens, não cristãos, são fissurados por materiais pornográficos.

II- As mulheres são estimuladas, sexualmente, mais pelo que ouvem do que pelo que vêem.
Devido a isso ocorre muitos conflitos. Pois a mulher quer que o homem seja como ela e o homem quer que ela seja como ele. Ele quer ver, ela quer ouvir.

III- Então se quisermos ter uma boa noite, sexualmente satisfatória, devemos tomar alguns cuidados:
1- A mulher quer estimular o marido e vai dormir com tanta roupa quanto uma muçulmana em feira pulblica no Irã.
2- O Marido, antes de dormir, faz mil e uma crítica a esposa. Ele não deve esperar jamais que ela tera algum apetite sexual.

V- O sexo não é algo isolado. Ele é a culminação de um bom relacionamento do casal. Por isso, se quiserem ter uma boa noite:
1- Procure não tratar de assuntos delicados ou preocupantes antes de dormir.
2- Antes de um ato sexual, nunca use a cama para por a conversa em ordem.
3- Deixe para falar de contas e problemas desagradáveis de manhã.

O RELACIONAMENTO ÍNTIMO DO CASAL.

Obs: Não abordaremos questões anatômicas.
I-O homem pode excitar sua esposa?
Sim. Pois se ele pode, e fica rapidinho excitado na relação, porque ele não pode dar este direito a ela ( 1 Co 7.3).

II- Qual é o tempo de duração da relação de uma casal.
Para que ambos se satisfaçam; de dez a quinze minutos. Pois, o homem se satifaz rapidamente. Porém, para a mulher este aquecimento é mais lento e progressivo.

III- Como excitar a esposa?
Com caricías, beijos e afetos ( Ct 7.1-10).

V-É pecado o homem acariciar as genitais de sua esposa?
Não. Além do mais, no aparelho genital feminino exite um orgão chamado clitóris, que para nada mais serve a não ser produzir prazer. E como Deus que a criou colocaria este órgão nela, se naõ permitisse que ela tivesse praser no ato sexual?


EMPECILHOS PARA UM BOM RELACIONAMENTO DO CASAL.

I- A ignorancia sobre o que a Bílbia diz sobre o assunto.

II- Desentendimento antes de irem para cama.

III- O esposo pode causar vergonha ou receio em sua esposa se ficar comentando sobre seu relacionamento ínitmo a terceiros.

IV-Informações irreais que os homens tem quanto ao assunto. Acham que sabem tudo, porém, na realidade, não sabem nada.











CONCLUSÃO.

Sendo assim, podemos concluir que o sexo, desde que praticado dentro do casamento, é uma benção de Deus para nossa vida. Desfrutemos daquilo que Deus deixou para o casal, e se a relação nos faz bem saiba que foi Deus, quem nos ama, que nos criou assim. Deixemos de lado essa visão antiquada de que tudo que nos faz bem, e é gostoso, não pode. O pecado é em muitos sentidos bom e não pode, mas, a relação dentro do matrimônio e boa e permitida por Deus. Portanto, glorifiquemos a Deus que nos ama.


BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

Ø Lahaye, Tim Beverly, O Ato Conjugal, Editora Betânia, Santa Catarina, 1989.
Ø Andrade, Claudionor e Marta, Responda-me Por Favor, CPAD, Rio de Janeiro, 1996.